"Pensar que o homem nasceu sem uma história dentro de si próprio é uma doença. É absolutamente anormal, porque o homem não nasceu da noite para o dia.Nasceu num contexto histórico específico, com qualidades históricas específicas e, portanto, só é completo quando tem relações com essas coisas.Se um indivíduo cresce sem ligação com o passado, é como se tivesse nascido sem olhos nem ouvidos e tentasse perceber o mundo exterior com exatidão. É o mesmo
que mutilá-lo."Carl Jung

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

FEITICEIROS DO SÉCULO XXI

Quando adoecemos, nosso corpo apresenta vários sintomas: febres, dores, erupções cutâneas, problemas circulatórios ou neurológico, dentre outros. Rapidamente, o primeiro reflexo é buscarmos atenuar os efeitos da moléstia através da administração de medicamentos que vão atacar as consequências de um agente biológico que conseguiu despistar as defesas do corpo e se instalar em suas células, onde se reproduz e as destrói. Assim adoecemos. Bactérias, vírus, fungos e outros microorganismos hostis atacam a constituição básica do organismo: a célula. Não os vemos, mas sabemos que estão atuando pelos sintomas produzidos. Mas nem sempre foi assim.
Na Antiguidade, e mesmo no início da Idade Média, doenças eram atribuídas a espíritos demoníacos, ou à ira dos deuses. Era preciso se fazer sacrifícios e festivais para manter o povo saudável, ou seguir as orientações da Igreja, a fim de que fosse mantida um estado de higidez razoável e impedir que os demônios dominassem as pessoas. Qualquer um que ousasse desafiar este entendimento e buscar uma explicação mais lógica e científica era acusado de feitiçaria, ou de se envolver com as forças ocultas. Assim, por muito tempo, estudiosos passaram anos no ostracismo, sendo seus estudos somente levados a sério séculos mais tarde, ou ficando limitado a seu tempo aos manuscritos dos templos e igrejas.
Hoje, verificamos que a situação de outrora pode ser aplicada com precisão assustadora. Mas, evidentemente, não no campo da medicina. Afinal, não são mais as doenças do indivíduo que não entendemos, mas aquelas que atingem um outro corpo: o corpo da sociedade.
Não são poucos os sintomas que comprovam o estado senil do tecido social. A vulgarização da imagem da mulher, a indiferença diante da corrupção em todos os sentidos e a sexualização cada vez mais precoce de nossas crianças são alguns poucos exemplos de que, se não estamos na UTI, caminhamos a passos largos para ela. Felizmente, conforme ocorrera séculos, milênios atrás, temos nos dias de hoje pessoas que enxergam a causa da doença que aflige nossa sociedade. Infelizmente, porém, a eles é dado a alcunha de teóricos da conspiração, um nome moderninho para feiticeiros e bruxos. Estamos doentes por um motivo simples: nossas células estão cada vez mais fracas e debilitadas. E a célula da sociedade é a família.
Confirmar o diagnóstico não é difícil. Com o avanço totalitário da agenda homossexual, a família se torna cada vez mais um amontoado de gente (e futuramente coisas) onde um mero desejo sexual, fantasia, desordem, doença ou seja lá o que for, consegue se impor de maneira tão agressiva que sequer pode ser criticada. Quando alguém se desculpa porque disse que prefere não ser homossexual, temos noção da gravidade da coisa. Pensadores e analistas como Olavo de Carvalho e Júlio Severo previram com exatidão cirúrgica que este tipo de coisa iria acontecer. Foram acusados de "feitiçaria".
A pressão e o lobby pró gay é tamanho que, após conseguirem retirar por mera pressão política o homossexualismo da lista de doenças psicológicas, agora existem estudos para que a pedofilia seja retirada do rol desse tipo de doença, e passe a ser encarada apenas como mais um desejo, ou preferência. Surpresa? Claro que não. Foi o mesmo raciocínio utilizado para que o homossexualismo passasse a ser uma coisa bacana, e até desejável hoje em dia, considerando a apologia que se faz a este tipo de conduta.
Minando a noção tradicional de família, mina-se toda a estrutura moral de qualquer sociedade, independente dos valores nos quais ela se assenta.
Em SC, já se concedeu pensão às duas amantes de um homem casado com uma terceira. Ou seja, acabou-se de vez a noção de responsabilidade e de construção de laços duradouros. Afinal, se a outra (ou outras, ou outros) começam a ter direitos semelhantes ao do cônjuge, porque então se preocupar em ter um relacionamento duradouro e fiel, com todos os problemas inerentes à convivência? Para que se preocupar em ter filhos. Afinal, hoje, todo mundo é de ninguém e de todo mundo também não é mesmo.
Com a família cada vez mais deteriorada, não tardará a acontecer cenas como a de um episódio de "Os Simpsons", onde Homer é pastor de sua própria igreja e passa a realizar casamentos entre "qualquer coisa e qualquer coisa". Este é um futuro muito provável quando um desejo ou preferência sexual subverte a ordem natural das coisas. Em breve, teremos movimentos contra a pedofilia, a coprofilia, a zoofilia, a poligamia e tantos outros desvios sexuais. Não é teoria da conspiração, é apenas a evolução lógica da doença que se instalou em nossa sociedade. Antes, homossexuais faziam suas atividades e ninguém se importava com eles, desde que não invadissem a vida privada de terceiros. Hoje eles não só invadem como impedem qualquer reação contrária à sua orientação sexual.
Qualquer pessoa que ouse fazer uma ligação, por mais acertada que seja, da imposição da agenda gay com a deteriorização de todos os valores morais de nossa sociedade é imediatamente colocada na fogueira. São os novos feiticeiros, os bruxos do século XXI. Seus carrascos? Os representantes e defensores da hegemonia gay. Esses tornaram-se os mais intolerantes dos seres humanos.

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