"Pensar que o homem nasceu sem uma história dentro de si próprio é uma doença. É absolutamente anormal, porque o homem não nasceu da noite para o dia.Nasceu num contexto histórico específico, com qualidades históricas específicas e, portanto, só é completo quando tem relações com essas coisas.Se um indivíduo cresce sem ligação com o passado, é como se tivesse nascido sem olhos nem ouvidos e tentasse perceber o mundo exterior com exatidão. É o mesmo
que mutilá-lo."Carl Jung

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Displicência e Imprudência do Brasil na questão da Amazônia

Agora que o governo resolveu oficializar o desmembramento da Amazônia, oferecendo a terra sagrada a quem “pagar mais”, temos que voltar ao assunto, e com URGÊNCIA. Para isso nada melhor do que lembrar, repetir e republicar o que alguns bravos militares que conhecem a Amazônia a fundo falaram, escreveram, protestaram revoltados. Peço que se leia com atenção o que o coronel Figueiredo lembrou na ABI, mostrando como o mundo inteiro está esperando ganhar o Prêmio Nobel da Cobiça com o nosso território. E nós, ouvindo calados, com exceção de algumas vozes. 1981 – “A Amazônia é um patrimônio da humanidade. A posse desse imenso território pelo Brasil, Venezuela, Peru, Colômbia e Equador é meramente circunstancial”. Conselho Mundial de Igrejas Cristãs. 1983 – “Se os países subdesenvolvidos não conseguem pagar suas dívidas externas, que vendam suas riquezas, seus territórios, suas fábricas”. Margareth Thatcher, ex-primeira-ministra da Grã-Bretanha. 1989 – “Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles mas de todos nós”. Albert (Al) Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos. “O Brasil precisa aceitar uma soberania relativa sobre a Amazônia”.François Mitterrand, ex-presidente da França. 1992 – “As nações desenvolvidas devem estender o domínio da lei ao que é comum de todos no mundo. As campanhas ecológicas internacionais sobre a região amazônica estão deixando a fase propagandística para dar início a uma fase operativa que pode definitivamente ensejar intervenções militares diretas sobre a região”. John Major, ex-primeiro-ministro da Grã-Bretanha. “O Brasil deve delegar parte de seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais competentes”. Mikhail Gorbachev, ex-presidente da Uniâo Soviética. 1994 – “Os países industrializados não poderão viver da maneira como existiram até hoje se não tiverem à sua disposição os recursos naturais não renováveis do planeta. Terão que montar um sistema de pressões e constrangimentos garantidores da consecução de seus intentos”. Henry Kissinger, Ex-Secretário de Estado dos EUA. 1996 – “Atualmente avançamos em uma ampla gama de políticas, negociações e tratados de colaboração com programas das Nações Unidas, diplomacia bilateral e regional de distribuição de ajuda humanitária aos países necessitados e crescente participação da CIA em atividades de inteligência ambiental”. Madeleine Albright, secretária de Estado dos Estados Unidos 1998 – “Caso o Brasil resolva fazer um uso da Amazônia que ponha em risco o meio ambiente dos Estados Unidos, temos de estar prontos para interromper este processo imediatamente”. General Patrick Hugles, chefe do Órgão Central de Informações das Forças Armadas dos EUA 2005 – “A Amazônia e as outras florestas tropicais do planeta deveriam ser consideradas bens públicos mundiais e submetidas à gestão coletiva, ou seja, gestão de comunidades internacionais”. Pascal Lamy, comissário da União Européia na Organização das Nações Unidas PS – Tudo que está publicado aí foi dito com bravura e competência pelo coronel Figueiredo na ABI. Não pedi autorização a ele, ao jornalista Mauricio Azedo, nem a ninguém, porque a luta não é individual e sim coletiva. Só com esforço redobrado, triplicado e atento podemos sair vitoriosos. PS 2 – Não custa repetir Charles Dickens em 1911: “Sou antiimperialista e apaixonado pela paz. Mas irei à guerra se invadirem o meu país”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário