Do Povo (é nóis, é
nosso imposto), Para o Povo (é elis i nóis, nóis é Povo), na boca da Democracia,
dus Dereito dus Mano e na manchete de DC de ontem, 5ª feira: R$ 2,34 por dia e
"A Miséria Acabou".
Russa, fantasiada com o
Paletózinho (Camisona ? Batinha ?) Vermelho e Presidenta da Escola de Samba
Unidos do Mensalão, botou o bloco na rua em plena Quaresma, pra apresentar sua
mais recente marquetagem, "A Miséria Acabou". Acredite ou vai em
cana.
Tome umas e outras pra
acreditar; não esqueça de uma talagada das boas para o Santo, se não o milagre
mela; você sabe quem é o Santo que aprecia gordas talagadas.
Ao som de "A
Miséria Acabou", o Santo lançou Russa candidata a Presidenta da Unidos do
Mensalão por mais 4 anos, numa festança na quadra deles, sob emoção, choro e
aplausos de todas as alas. O Santo falô e disse.
Com umas e mais outras,
você entra em Alpha e acredita piamente que a miséria acabou, que o Pac
desempacou, que a Fome Zero zerou e em qualquer outra patranha vinda do
palanque de 2014, armado e habitado pela Russa e pelo Criador de Todas as
Coisas, inclusive da mais santa corrupção de todos os tempos.
Não quero encrenca com
essa turma – veja o sucedido que sucedeu com Toninho de Campinas e Celso Daniel
– conte comigo fora dessa.
A Russa canta e nos
espanta: "A Miséria Acabou" porque "ela agora dá" R$ 2,34
por dia para os mais miseráveis de todos os miseráveis da nossa Pátria Amada
Salve Salve.
Do jeito que fala parece
que a grana milionária sai da humilde bolsinha Vuiton dela, do ordenadinho
dela.Presidenta ganha uma merreca, menos que Dirceu O Inocente Injustiçado e do
que o João Paulo Cinquenta Contos Cunha.
Não misture a Russa
Presidenta da Unidos do Mensalão com a Russa Verdadeira, da comunidade da
Unidos de Vila Isabel, que é a campeã deste ano. Essa sim, mulher do povo,
Russa Verdadeira porque comunista sincera que nunca precisou de verba oficial
para apoiar quem quer que fosse.
Torço sempre pela Beija-Flor,
propriedade do Corretor Zoológico inocente das acusações dos inimigos
invejosos, brimo Aniz Abrahão e posso elogiar quem me dá na telha, então elogio
a Russa Verdadeira.
A outra Russa nunca
será Verdadeira por ser uma lenda urbana e não uma personagem real, da pura, da
legítima, da mineira e de vez em quando também da gaúcha.
Russa Verdadeira apoiou
Martinho da Vila, com quem teve a Martinália, na trilha do sucesso como
cantora. Vai ter que carregar esse nome, imposto quando era um bebê indefeso e
não tinha como protestar.
Protestava chorando e
em vez de lhe trocarem o nome, trocavam a fralda ou davam mais uma mamadeira,
reafirmando o velho brocardo: "Quem não chora não mama", mesmo que
esteja com dor de barriga e não queira mamar. Uzômi chora i mama pra caramba
nas tetas da Viúva.
Estou fantasiado de
Miserável, fantasia que grudou em mim como cascão e não sai nem com Omo Entro
na Fila da Miserabilidade pra receber meus milionários R$ 2,34 e torrá-los
comprando meia média com meio pão sem manteiga ou uma talagada da purinha de
cabeça de alambique. Com a fortuna de R$ 2,34 todos os dias, estou feito – dia
sim, uma talagada; dia não, meia média e meio pão sem manteiga. "País
feliz é país sem miséria".
Depois a grana evapora,
não dá pra nada, mas dá pra falar em tudo quanto é jornal, rádio e tv que
"A Miséria Acabou". Se a Globo deu, aconteceu; se a Globo deu que
"A Miséria Acabou", a miséria acabô.
O Brasil virou uma
imensa Bahia com alegria permanente, praia, carnaval, Trios Elétricos com
combustível caro ou barato todo santo dia, com chuva ou sem chuva, com Yvete
Sangalo e a Outra Baiana, que é a própria Sangalo com outro nome. Uma e Outra
são a mesma pessoa.
Felizes todo santo dia,
quem sabe recebam incentivos culturais da Petrobras, o verdadeiro Ministério da
Cultura que dá grana pra Escola de Samba cumpanhera, filme político cumpanhero,
biografia cumpanhera do cumpanhero Lula, peças cumpenheras, times de futebol
cumpanheros.
Como Cultura não dá
dinheiro, a Petrobras desde o tempo do cumpanhero Gabrielli tá pra lá de
Marrakesh de tão quebrada, quebrando junto a cambada de otários pequenos
acionistas: eu, você, ele; nós, vós, eles.
O lulo-petismo celebra
10 anos de pudê com um festão festejando a corrupção do bem, a que é praticada
para a inclusão e o bem de todos nós. Eles dão risada de nós há 10 longos anos.
Os festejos são
abrilhantados pelos mais que mais festejados Lula, a Russa do Paletozinho
Vermelho e os Mensaleiros Heróis do Povo, condenados e sentenciados pelo STF. Nos
usos e costumes deles, condenação é condecoração. Se foi condenado e
sentenciado, palmas pra ele.
Umas duas semanas
depois que o carnaval acabou, o carnaval vai continuáááá no país da felicidade
eterna, nunca antes vista “neçepaíz”, que canta "Tudo vai bem no melhor
dos mundos", de autoria do Dr. Pangloss.
Gaste com moderação os
R$ 2,34 por dia da Bolsa "A Miséria Acabou".
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