"Pensar que o homem nasceu sem uma história dentro de si próprio é uma doença. É absolutamente anormal, porque o homem não nasceu da noite para o dia.Nasceu num contexto histórico específico, com qualidades históricas específicas e, portanto, só é completo quando tem relações com essas coisas.Se um indivíduo cresce sem ligação com o passado, é como se tivesse nascido sem olhos nem ouvidos e tentasse perceber o mundo exterior com exatidão. É o mesmo
que mutilá-lo."Carl Jung

segunda-feira, 12 de julho de 2010

MINHA VISÃO DAS RESERVAS INDÍGENAS

Entendo que índio, na acepção da palavra, é aquele indivíduo que não estabeleceu contato com nossa civilização, impregnada de tecnologia. À medida em que este índio vai estabelecendo contato com os chamados civilizados, vai ele perdendo, paulatinamente, sua condição de índio, da forma que entendo o significado da palavra. Quando aquele índio chega a um estágio em que usa vestimentas produzidas por nossa civilização, utiliza parabólicas, adota métodos de cultivo da terra que não os tradicionais dele, que passa a desejar e a utilizar modernas camionetas, aí, parece-me, passou a ser ele integrante de nosso grupo, ou seja, é brasileiro, e como tal devendo obediência às normas jurídicas do Brasil. Julgo estranho que grupos ainda denominados de índios exijam, por exemplo, da VALE vultosos pagamentos anuais (ou seja, adotam nossos padrões monetários) e, no momento em que cometem crimes, sejam considerados inimputáveis. Estranho muito o fato de estes ainda chamados índios comparecerem a sessões do STF, da Câmara e do Senado (poderes de nossa República) e, no entanto, terem tratamento diferente quando quebram dependências governamentais ou colocam funcionários do governo na condição de reféns. Julgo absurdas as demarcações de reservas indígenas feitas a partir da Yanomami, no governo Collor, ainda mais com a vulgarização do termo Nações Indígenas. Áreas imensas, por coincidência sempre ricas em minérios e, em geral, em regiões de fronteira, ocupadas por poucos indivíduos. Estas áreas imensas, denominadas reservas indígenas, podem servir de pretexto a que, no futuro, nações venham a intervir em solo brasileiro sob a desculpa de proteção de Nação Indígena, promovendo, desta forma, um processo de balcanização do Brasil. Boas políticas públicas, conduzidas e fiscalizadas por cidadãos honestos, podem assegurar a necessária preservação da natureza, sem que sejam concedidos privilégios a grupos que, há muito, deixaram de ser verdadeiramente índios. Estas reservas indígenas, quilombos e cotas raciais estão adubando terreno para sérios problemas em solo brasileiro, em futuro que pode estar não muito distante.

Um comentário:

  1. Após conhecê-lo pessoalmente resolvi postar um comentário sobre este seu texto. Para discussão e “provocação” faço as seguintes colocações sem subestimar seu conhecimento militar a respeito do assunto em questão:
    -Primeiramente acredito que para ser índio não é necessário estar nu, na mata ou vivendo em condições de miséria... Infelizmente muitos povos indígenas já aprenderam o “jeitinho” de se beneficiar com a falta de conhecimento de outros indivíduos de seu próprio grupo. Quem “invadiu” a área indígena e “envenenou” alguns indivíduos para se beneficiar do que é da comunidade certamente foi um “branco”, com intenções de estabelecer contato para o próprio beneficio. Um exemplo disso é a extração ilegal de minérios e madeira de algumas reservas indígenas.
    A tática usada é a mesma que os colonizadores usaram desde que chegaram nestas terras. Apresentam-lhes objetos, (que hoje já não são mais quinquilharias) mas objetos com valores um pouco maiores (carros ou caminhonetes, algumas maquiadas) , apostando na retirada de matéria-prima, com valores 20 ou 30 vezes maior do que o carro ou a casa na cidade que o individuo indígena (o líder da tribo) “ganhou” para permitir a retirada. Portanto, o que se apresenta ou o que parece não é a realidade.

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